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terça-feira, 10 de abril de 2007

Show de lançamento do CD - ONDE








O show da cantora e compositora Cristiane Perné é uma seleção de músicas com diversos ritmos brasileiros.
Acompanhada pelos músicos: Nonato Mendes (baixo), Sergio Pato (percussão) e William Cândido (piano e teclados) e Guilherme Santana (bateria), Cristiane em 90 minutos te eleva a um êxtase musical.

Em sua trajetória artística usou vários meios para se expressar. São obras de artes plásticas, representação teatral, cenografia, design de móveis e a música. No cinema, compõe trilhas e faz direção musical do premiado filme, melhor música do filme “O Filme que nunca existiu”, Festival de Curtas de Maringá. No rádio, seu programa “Espírito da Música” foi premiado pela Faculdade Cambury, como o melhor programa musical.

No decorrer de 2004 até 2006, Cristiane Perné, esteve gravando o seu CD, intitulado “Onde”. Neste trabalho de dois anos, o ouvinte tem uma opção de 10 faixas, musicalmente dirigidas e arranjadas pelo baixista Nonato Mendes.

Neste CD, os timbres e a orquestração são elementos que se fazem interessantes aos ouvidos atentos. Explorando o melhor da tecnologia e apossando dos elementos orgânicos, o que se pode ouvir é: um quarteto de cordas, um quarteto de metais, diversos tipos de instrumentos de percussão e flautas. Gravados com músicos, num sistema de captação por microfones, o resultado é uma sonoridade estritamente orgânica.

ONDE, essa música foi feita em parceria com o guitarrista e compositor Emídio Queiroz. É uma mistura de baião, maracatu e catira. A escolha dos instrumentos e timbres produziu um som semelhante à bandas de jazz dos anos 70. Guitarra Paraense – solo denominado no Pará como´guitarrada’ . A escolha dessa música, título do Cd, é uma analogia ao significado da palavra, Onde. Começar por onde? Foi aí o motivo da escolha.

Nesse CD de 10 faixas, 7 músicas são de Cristiane Perné e outras 3 são releituras. Esse cara de Caetano Veloso, virou um groove funkeado com arranjos de metais, gravados simultaneamente. O entusiasmo dos músicos é evidente pela sua dinâmica e entrosamento. São eles: trombone, sax alto, sax baixo e trumpete, uma sonoridade semelhante as autenticas gravações de funk da banda carioca Vitória Régia. Tiago Costa, com solo de piano, eleva o entusiasmo ao seu ponto máximo. Como tudo que faz dançar, tem percussão e bateria, essa música vai aumentar a sua sensação de sábado à noite. Embale-se nessa bateria marcada de Fred Valle e nos efeitos e frases percussivas de
Sergio Pato e Gilson Mundim.

Licor
Cris autora da música e letra, apresenta este blues de 7 minutos, fugindo a ditadura comercial dos 3 minutos e mesmo assim sem ser enfadonho. André Mols (guitarrista e compositor da Banda The Not Yet Famuos Blues Band) faz um solo digno dos grandes mestres do Delta do Mississipipi. Os riffs são de Can Kanbay e André também. Os detalhes de arranjos, riffs e frases são apresentadas ao longo dos 7 minutos, com isso, o ouvinte terá sempre novas surpresas.

Luz Azul –
Cris e Emídio. Clima carioca, beira-mar, ouça a maré, a maré de si, de si mesmo. Ao fundo talvez a lua, sax, jazz, pop, teclados, uma levada azulada. Botequim, areia, ventania, uma brisa anormal, mas que todo mundo quer.

É melhor levar a felicidade –
Roberto Cerqueira.
Bateria Eletrônica. Batida rítmica constante, house music que vindo de um luau à beira mar percebe-se o clima de alto-astral. Essa é uma música que vira hit em qualquer pista de dança. Arranjo de cordas tocadas por músicos, solo de teclados, uma mistura do orgânico que era romanticamente tribal com elementos eletrônicos, ou seja dance a noite inteira.

Ébriamente Feliz –
Cristiane (letra e música) usa: Copo, Gelo e Whisky e base de teclados e solos para degustar. Bateria com ritmos quebrados e gelos sem cubos saltitantes. Clima etéreo talvez meditativo. Afinal de contas quem nunca se sentiu melhor “ durante “ um porre bem tomado?

Domingo em Manhattan –
Roger Regner e Daniel Baker. Nunca vi samba assim. De N.Y. ao morro carioca (qualquer um deles), me pareceu tão pertinho. Engana-se quem olha o mapa, tão longe e ainda assim é a mesma coisa, como se do morro não se avistasse a liberdade.

Neblina –
Cristiane e Emídio. Algumas coisas, por mais que existam, por mais que sejam reais, sempre serão inacessíveis e alguns sonhos por mais reais, por mais lúdicos, jamais serão inatingíveis. Serão como a neblina, visuais, sensitivas, verdadeiras, mas nunca palpáveis.

O cê –
Cristiane letra e música. Tive um sonho. Sonhei com a Célia Cruz. Eram duas da manhã. Como eu me chamo Cristiane , e ela , Célia Cruz, tudo com a letra “C” , nasceu essa vontade de compor. Escrevi, cifrei e depois voltei a dormir. Quando acordei, estava dançando.

Vou me vestir de flores pra você – Cristiane e MC Lethal. As visões da vida às vezes divergem, às vezes convergem, às vezes exprimem, às vezes nos levam pra onde a gente nem sabe. Nem sabemos o que é um sentimento possível, e se ele pode vir a ser real. Da minha parte, eu até posso amar assim de novo, pra que toda primavera toque a campainha e te chegue em forma de bouquet.



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